sexta-feira, 4 de maio de 2012

ED04 FILOSOFIA MODERNA

Filosofia Moderna é toda a filosofia que se desenvolveu durante os séculos XV, XVI, XVII, XVIII, XIX; começando pelo Renascimento e se estendendo até meados do século XIX.
A modernidade é o período da razão. Onde o homem utiliza de métodos científicos para conhecer o mundo e as coisas. No período, chamado de secularização, o conhecimento é caracterizado, principalmente, pelos valores da ciência, substituindo os valores sagrados da religião. Os valores científicos passam a ser centrados na ideia de progresso, de sociedade racional e técnica, deixando de ser submetido às verdades da fé. A ciência se torna responsável por diagnosticar os problemas do mundo e passa a buscar nele próprio os caminhos para resolvê-los, diferentemente do que ocorria na Idade Média, onde se buscava apoio na religião.  A racionalização se estende em todas as situações e o pensamento do homem deve voltar-se para dar fim a todo olhar limitado e que não seja crítico, toda a educação baseada em crenças e supertições, vinculadas a antigas formas de organizações sociais.  
A modernidade é o acontecimento maior na tentativa de se construir uma sociedade ideal, perfeita e alicerçada pela ciência. A forma das pessoas viverem produzidas na modernidade mudou a ordem social, de maneira que houve uma revolução: geográfica, econômica, política, social. O homem é direcionado ao capitalismo. Logo, a modernidade é marcada pela implementação de uma sociedade mercantil, baseada no acúmulo e no lucro de mercadorias, que reivindica novas exigências como a melhoria das forças de trabalho para o desenvolvimento das atividades produtoras. Além do mais, e talvez seja um dos aspectos mais relevantes e importantes, a modernidade se constitui enquanto período de criação de Estados-nações, que se estruturam e espalham uma técnica de governar a vida das pessoas. Os Renascentistas acreditavam na ideia de que tudo é possível. A curiosidade é aguçada e ilimitada, então ele parte para conhecer novos horizontes, o que ocasionou as grandes navegações e expedições. Apesar das limitações renascentistas, a ciência moderna fundava suas bases cada vez mais sólidas. A ciência moderna encontra as possibilidades de se pensar diferentemente do que se pensava anteriormente, e acredita realmente na condição de organizar um mundo verdadeiro, lançando mão, para isso, de uma grande ruptura na ciência: a introdução da geometria pelo filósofo e matemático Galileu Galilei. Para Galileu, os corpos estão em constante movimento, independentemente da vontade dos homens. Segundo o pensamento de Galileu, o universo não é mais um espaço fechado, organizado hierarquicamente e nem cheio de poderes mítico-religiosos. O universo agora é um espaço infinito, contínuo, físico e matematicamente calculado. Sendo assim, o conhecimento científico só pode ser proporcionado pelo saber racional. Dessa forma, o homem se separa da natureza, e toda relação homem / mundo é estabelecida através da razão. As certezas e coerências da fé religiosa não respondem mais às interrogações, cabendo ao homem intervir sobre o mundo, explorando-o e construindo um novo edifício científico. A ruptura com a idade média possibilita ao homem planejar seu próprio destino, ou seja, sua historicidade. A liberdade proporcionada pela razão – espírito aberto a curiosidade científica – faz da experiência humana, enquanto mergulho na natureza e na história, valores imprescindíveis que ocasionarão novas vivências no campo da arte, da economia, da política, da geografia e da filosofia.

FILOSOFIA MODERNA. Autor desconhecido. <http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_moderna>, acesso em: 04/05/2012.
JARDIM, Alex Fabiano Correa & BORGES, Ângela Christina & FREITAS, Gildete dos Santos et al. Filosofia da Educação.

2 comentários:

  1. Uma das maiores características da filosofia moderna é o fato de não se buscar mais na religião a resposta para os problemas e sim na razão, através de métodos científicos. É uma nova ideia do conhecimento como síntese entre observação, experimentação e razão teórica baconiana, ou seja, a filosofia de Francis Bacon e também a de Descartes com a tentativa de elaboração de um método, a que logo se contrapuseram, de maneiras diversas, Pascal e Spinoza, que voltam a atentar em novíssimos termos para as questões relativas ao homem e a Deus.

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  2. Na grega aesthesis, que significa conhecimento sensorial, experiência, sensibilidade, Estética é toda busca filosófica que tem como objeto a arte e o belo. Na filosofia moderna e contemporânea, as investigações em torno desses objetos estão em uma situação diferente da filosofia grega onde eram considerados distintos e independentes.

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